Ao construir, reformar e decorar é comum as pessoas valorizarem elementos como marcenaria, tapeçaria, móveis e objetos artísticos, sem perceberem que estão deixando de lado um fator importante, não somente para a decoração, quanto para a funcionalidade dos ambientes e o conforto dos moradores: a iluminação. Tão importante quanto um bom projeto para os ambientes, é o projeto luminotécnico. Atualmente, temos a vantagem de contar com uma grande variedade de opções que funcionam tanto na iluminação técnica quanto na iluminação decorativa.
Iluminação técnica: as vantagens de um bom projeto luminotécnico
O primeiro passo de um projeto luminotécnico ideal é pesquisar a incidência de luz natural nos ambientes ao longo do dia e determinar a que cada ambiente se destina. Por exemplo, é importante prever quais serão as horas em que o espaço será mais utilizado e por quem será utilizado. E isso deve ser feito tanto em residências quanto em escritórios, lojas, indústrias, shoppings.
Os conceitos aplicados aos lugares é variável, e por isso é tão importante contar com uma boa equipe de projetistas/arquitetos, bem como com materiais e suprimentos de boa qualidade. Além do conforto visual e de valorizar as cores, os móveis e outros objetos decorativos – como fotografias, esculturas, quadros –, a iluminação técnica é aplicada de modo que se aproveite da melhor maneira a iluminação natural, gerando economia de energia.
Iluminação técnica: conceitos e aplicações
Lâmpadas não são todas iguais e escolher o modelo certo faz toda a diferença no resultado final. Assim, é importante conhecer os termos utilizados na iluminação, os tipos de lâmpadas e para que se destinam.
Alguns termos técnicos
- Temperatura: é a cor visível da lâmpada, classificadas entre frias e quentes.
- Intensidade: trata-se da luz emitida em uma direção.
- Fluxo luminoso: é a potência da lâmpada que o olho humano pode perceber.
- Eficiência: relação fluxo produzido e potência elétrica.
- Iluminância: o quanto um fluxo luminoso ilumina determinada superfície.
Os conceitos básicos de iluminação podem confundir quem não está familiarizado com os termos utilizados. Pensando nisso preparamos um conteúdo para facilitar na hora da compra e entender o que cada símbolo significa.
O tipo da lâmpada: halógena, fluorescente, de filamento, de LED, de descarga, dicroica também interfere no resultado final do projeto luminoso (e na conta de luz!). Sendo, portanto, fundamental planejar quais lâmpadas serão utilizadas em cada espaço conjuntamente com o projeto arquitetônico. Por exemplo: em ambientes que necessitam de iluminação mais forte e difusa, espaços para embutir lâmpadas dicroica podem ser totalmente desnecessárias. O ideal é usar painéis de LED que são econômicos e mais apropriados.
Dicas para se observar em um projeto luminotécnico
– Como já dissemos anteriormente, é importante analisar a quantidade de luz necessária ao ambiente. Um erro comum é colocar muitas lâmpadas em um único cômodo, o que desvaloriza a decoração, pode causar desconforto e ainda aumenta o gasto com energia elétrica
– Ambientes com paredes (ou teto ou piso) escuras merecem atenção especial. Manter o lugar com pouca iluminação pode ser a proposta, principalmente em ambientes comerciais, porém, em uma residência, o ideal é incluir uma alternativa para que o cômodo possa ficar iluminado quando for o desejo dos moradores. Há técnicas específicas para iluminar paredes escuras.
– A luz direta é indicada para ambientes que necessitem de mais iluminação, como a cozinha; enquanto a luz indireta é indicada para tornar ambientes mais aconchegantes, por isso deve ser usada na sala. Um mesmo ambiente pode receber iluminação direta e indireta, como um escritório – que pode ter luz indireta, desde que as mesas ou estações de trabalho sejam bem iluminadas.
– A temperatura da lâmpada também interfere na sensação de conforto e aconchego, por isso, deixe as lâmpadas frias para áreas de serviço e cozinha, e as quentes, para quartos e salas.